No dia 23 de Maio de 1909 o mundo protestante unia-se em congresso na sala Portugal da Sociedade Portuguesa de Geografia juntando-se à União Cristã da Mocidade (UCM) que reunia por esses dias em Lisboa.
O clima vivido foi de grande alegria e festa, o evento não passava despercebido à sociedade portuguesa: os jornais noticiavam o acontecimento e o rei D. Manuel II enviava saudações reais.
Nunca o povo protestante, divido em várias denominações, conseguira unir-se com tanto êxito. Crescia a esperança de espalhar o Evangelho por todo o Portugal: cerca de 1500 pessoas, um número inimaginável até então.
Passados cinquenta anos, em Vidas Convergentes, Eduardo Moreira recordava o congresso:
O apogeu do poder organizador de Alfredo Henrique da Silva, exercido quase sempre no Norte, transportava-se a Lisboa num dia grande, muito grande, que na ocasião intitulámos: “A maior jornada do Evangelho em Portugal”: 23 de Maio de 1909, na “Sala Portugal” da Sociedade de Geografia.
Reinava o jovem D. Manuel II; e em tão diferentes períodos políticos que seguiram o seu curto reinado, nada ainda, que nos diga respeito, igualou essa apoteose.
Assistem João Mott, futuro Prémio Nobel da Paz, e Cristiano Phildius, o presidente da Comissão Mundial das Uniões Cristãs da Mocidade. Há coros, teses, alegria, louvor, bandeiras, palmas e vivas, fraternidade transbordante. Os hinos soam maravilhosamente, o entusiasmo é geral e electrizante. As teses acrisolam-no.
Foi decerto o momento mais alto do evangelismo português. Preparado por um, secundado por todos. O último dos Branganças, no trono, não desmerecia da tradicional tolerância. Quinze anos da futura República Parlamentar não nos concederiam tanto.
E assim foi.
O clima vivido foi de grande alegria e festa, o evento não passava despercebido à sociedade portuguesa: os jornais noticiavam o acontecimento e o rei D. Manuel II enviava saudações reais.
Nunca o povo protestante, divido em várias denominações, conseguira unir-se com tanto êxito. Crescia a esperança de espalhar o Evangelho por todo o Portugal: cerca de 1500 pessoas, um número inimaginável até então.
Passados cinquenta anos, em Vidas Convergentes, Eduardo Moreira recordava o congresso:
O apogeu do poder organizador de Alfredo Henrique da Silva, exercido quase sempre no Norte, transportava-se a Lisboa num dia grande, muito grande, que na ocasião intitulámos: “A maior jornada do Evangelho em Portugal”: 23 de Maio de 1909, na “Sala Portugal” da Sociedade de Geografia.
Reinava o jovem D. Manuel II; e em tão diferentes períodos políticos que seguiram o seu curto reinado, nada ainda, que nos diga respeito, igualou essa apoteose.
Assistem João Mott, futuro Prémio Nobel da Paz, e Cristiano Phildius, o presidente da Comissão Mundial das Uniões Cristãs da Mocidade. Há coros, teses, alegria, louvor, bandeiras, palmas e vivas, fraternidade transbordante. Os hinos soam maravilhosamente, o entusiasmo é geral e electrizante. As teses acrisolam-no.
Foi decerto o momento mais alto do evangelismo português. Preparado por um, secundado por todos. O último dos Branganças, no trono, não desmerecia da tradicional tolerância. Quinze anos da futura República Parlamentar não nos concederiam tanto.
E assim foi.